¨ SEJAM BEM VINDOS ¨

AO BLOG DE BOA VIAGEM

"
A CIDADE DO AMOR "

quinta-feira, 11 de março de 2010

Cubano em greve de fome desmaia e é internado em hospital :

Foto

Guillermo Fariñas protesta pela libertação de 26 presos em Cuba.
Segundo médico, ele teve 'choque hipoglicêmico' após 15 dias.


O ativista Guillermo Fariñas, em greve de fome há 15 dias, sofreu um desmaio nesta quinta-feira (11) e foi levado ao hospital provincial Arnaldo Milián, de Santa Clara, disse seu porta-voz, Licet Zamora.

"[Ele] Perdeu o conhecimento (às 14 horas locais, 16 horas de Brasília) e já está no hospital, na unidade de terapia intensiva", disse Zamora por telefone a partir de Santa Clara - 280 km a leste de Havana- onde reside Fariñas.

Segundo seu médico pessoal, Ismel Iglesias, trata-se de um "choque hipoglicêmico", semelhante ao que já sofreu no dia 3 de março.

Na terça-feira, o jornalista cubano, em greve de fome desde 24 de fevereiro, disse que manterá seu protesto "até as últimas consequências".

"Estou muito fraco, mas não tem volta, não recuo. Vou até às últimas consequências", disse Fariñas, que faz a greve de fome em Santa Clara (centro) para exigir a libertação de 26 presos políticos cubanos que estão doentes.

Dissidentes cubanos moderados pediram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que interceda pela libertação dos presos políticos e evite assim a morte de Fariñas.



Na terça, em entrevista à agência de notícias Associated Press, o presidente classificou a greve de fome como "uma insanidade".

"Acredito que a greve de fome não pode ser usada como um pretexto de direitos humanos para libertar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedissem a liberdade", disse Lula.

O jornal cubano Granma, órgão oficial do Partido Comunista, qualificou a greve de "chantagem" inaceitável.

Fariñas sofreu na quarta-feira passada um choque hipoglicêmico e foi hidratado e alimentado por via intravenosa em dois hospitais de Santa Clara.

  Asilo político
Fariñas, que iniciou seu protesto pouco depois da morte do preso político Orlando Zapata, após dois meses e meio de greve de fome, rejeitou na segunda-feira uma proposta de asilo político na Espanha, realizada por um diplomata espanhol.

O jornalista também negou os pedidos de Madri e de opositores cubanos para que desista da greve de fome e poupe sua saúde.

F - G1 :

Nenhum comentário:

Postar um comentário