Um terremoto de magnitude 7.2 na escala Ritcher atingiu o Chile na manhã desta quinta-feira (11), poucos minutos antes da posse do novo presidente do país, Sebastián Piñera. É o maior tremor desde o terremoto de 8.8 graus que devastou parte do país no dia 27 de fevereiro. (É maior que o tremor que destruiu o Haiti.) Houve mais dois abalos secundários esta manhã, de 6.9 e 6 graus. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS), os epicentros dos tremores foram na região de Libertardor O’Higgins. O governo chileno comunicou oficialmente um alerta de tsunami para as zonas litorâneas das regiões de O’Higgins e Los Lagos e a instrução é de que as áreas sejam evacuadas.
Em Valparaíso, sede do Legislativo chileno, há cerca 150 quilômetros dos epicentros, um presidente de centro-direita assumiu o governo no Chile pela primeira vez em 20 anos. O principal desafio de Piñera é reconstruir a parte do país destruída pelos terremotos e tsunamis. Só em ações emergenciais para as áreas de infraestrutura e saúde o governo da ex-presidente Michelle Bachelet calculou um custo de US$ 5 milhões. Piñera, há alguns dias da Presidência, já havia anunciado um plano de austeridade financeira e sua primeira medida como presidente foram três projetos de lei enviados ao Parlamento para combater os efeitos do terremoto.
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