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terça-feira, 2 de março de 2010

Prefeitura articulou comunidade contra estaleiro no Serviluz :

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“Era para ser a manifestação dos moradores sobre as demandas do Serviluz, mas acabou se transformando em debate sobre a construção do estaleiro no local, apoiada pelo Governo do Estado. A Prefeitura de Fortaleza, que é contra o empreendimento, reagiu às articulações dos setores favoráveis à obra para persuadir os moradores da área e mandou uma tropa para convencer a população de que o equipamento é prejudicial.

Durante o seminário “O Serviluz que queremos“, ocorrido no último sábado, o coordenador de Planejamento da Secretaria do Planejamento de Fortaleza, José Meneleu, buscou desfazer o argumento dos 1,2 mil empregos a serem gerados com o estaleiro. Ele alegou que a cidade produziu 118 mil empregos formais de 2005 a 2008, “sem o estaleiro“. -Turismo, lazer, cultura, educação e comércio são os grandes geradores de emprego em Fortaleza. Esse argumento é no mínimo inconsequente“.

Já o líder da prefeita Luizianne Lins na Câmara Municipal, Acrísio Sena (PT), rechaçou a tese de que o projeto da Prefeitura – chamado Aldeia da Praia – é compatível com o estaleiro, como foi levantado pela ala favorável à obra. “Poderia se dizer que é uma mistura heterogênea: água e óleo. Não se misturam“.

O vereador defendeu que o Porto do Pecém tem condições técnicas para abrigar o equipamento. “A discussão é que seria a impossibilidade econômica da empresa instalar lá“.

Já o secretário do Meio Ambiente do Município, Deodato Ramalho, afirmou que não há licença ambiental para o projeto. No entanto, disse caber ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) conceder tal permissão.

Representante do Movimento dos Conselhos Populares (MCP), do Serviluz, Lucimeire Calandrini, negou que o debate fosse sobre o estaleiro, mas reconheceu que o assunto tem sido o “foco“ no local.

Salmito
Munido de um mapa com a delimitação das Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), Acrísio ironizou as palavras do presidente da Câmara, Salmito Filho (PT), de que o Titanzinho não configura uma Zeis – área exclusiva para regularização fundiária, construção de moradias e equipamentos sociais. “Não daria para a gente botar o mar como Zeis. Até porque só está sendo habitado pelos peixes“, provocou Acrísio. Opositor da prefeita, o vereador João Alfredo (Psol), também reclamou do “peso da pressão“ de Salmito. “Mas para se construir o estaleiro aqui, tem de se mudar o Plano Diretor“.


F -NKL :

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