As obras do Instituto do Coração do Ceará, no bairro Rodolfo Teófilo, estão paralisadas desde o fim do ano passado, por falta de recurso. O curioso é que, há 11 meses, R$ 5,3 milhões estão depositados na conta do Instituto, mas não podem ser sacados por um problema burocrático.
Segundo o presidente do Instituto, Carlos Roberto Martins Rodrigues, o Cabeto, os recursos são oriundos do Ministério da Saúde e deveriam ser destinados para a construção do subsolo e do térreo do hospital. Solicitado em 2005, o dinheiro somente chegou no ano passado. Como o hospital também contemplará alunos do curso de Medicina (UFC), o projeto foi apresentado quase dois anos depois ao Ministério da Educação.
Para surpresa, as verbas da Educação foram liberadas antes da Saúde. Foram esses recursos que ergueram parte da estrutura que hoje existe. De acordo ainda com o presidente do Instituto, o Ministério da Saúde agora solicita um novo projeto, dessa feita de ampliação.
O Instituto tem recorrido à bancada cearense em Brasília para a desburocratização dos recursos. A senadora Patrícia Saboya (PDT) atendeu convite para uma visita às obras, na sexta-feira, 26, como ainda se inteirar do impacto do hospital no atendimento ao cearense.
Segundo Carlos Alberto, há um déficit mensal de 12 mil consultas cardiovasculares no Estado. Segundo ainda o médico, o Instituto do Coração do Ceará estaria apto mensalmente a 10 mil consultas ambulatoriais, 20 mil exames, 200 leitos, outros 40 leitos de UTI, como também com capacidade para gerar 800 empregos diretos.
O custo total da obra seria R$ 23 milhões com quatro prédios interligados.
F - NKL :
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