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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CE acima da média nacional :

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O Brasil atingiu um recorde de doações de órgãos em 2009. O Ceará é responsável por esse crescimento

O Ceará está acima da média nacional em número de doadores de órgãos. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Estado registrou, somente no ano passado, uma média de 11,2 doadores por cada milhão de habitantes contra 10,1 de 2008. Enquanto que, no Brasil, a média foi de 8,7 doadores, em 2009.

No ano passado, em todo o Estado, 107 pessoas doaram órgãos, enquanto que, em 2008, foram 83 doações.

No Brasil, o ano de 2009 registrou um aumento de 25,8% no número de doadores de órgãos. Em números absolutos, os doadores efetivos passaram de 1.317, em 2008, para 1.658.

Umas das razões para esse crescimento, segundo a ABTO, foi o aumento da taxa de efetivação de 22% em 2008 para 25,5% no ano passado. Isso significa que dentre os potenciais doadores, 25,5% tornaram-se doadores efetivos, o que elevou o número final de doadores.

Em número de transplantes, com base no balanço divulgado ontem pela ABTO, o Ceará também se destacou, ficando em 5º lugar, com 767 cirurgias realizadas. Está atrás só de Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado, em 2008 foram realizas 739 intervenções, representando acréscimo de 3,79%.

O presidente da Associação, Ben-Hur Ferraz, revela que a atuação do Ceará contribuiu para que o Brasil alcançasse o recorde, na história de transplantes realizados no País. "Até porque, em 2009, ocorreram 5.998 intervenções em todo o Estado. Um acréscimo de 12%, em relação ao ano anterior (2008), quando foram realizadas 5.373", diz Ferraz.

Ainda segundo ele, o Ceará vem demonstrando avanços, principalmente no número de transplantes de córneas. No ano passado, foram 420 cirurgias, enquanto que em 2008, chegou a 391, representando um aumento de 7,41%. Apesar do crescimento de transplantes no Ceará, a fila dos que aguardam um órgão continua grande, com 1.280 pessoas, segundo dados da Central de Transplantes.

Desse total, 748 pacientes estão à espera de córnea; 304 doentes esperam um rim e 191 tentam um fígado. Também estão na fila oito pessoas que precisam de um novo coração; dois de pâncreas; e 27 doentes aguardam o transplante de medula.

Para a diretora médica do Banco de Olhos do Hospital Geral de Fortaleza, Marineuza Rocha Memória, o mais importante não é o número de pessoas na fila à espera de uma córnea e sim o tempo que ela aguarda para realizar o transplante. Segundo ela, em 2006, Ano de Criança do Banco de Olhos no Estado a espera era de quatro anos para realização de um transplante, atualmente o tempo máximo é de um ano. "A expectativa é que até o fim deste ano conseguimos atingir um prazo de três meses", frisa.

Equipamentos

A realização do transplante depende órgãos depende do diagnóstico da morte encefálica do doador. Esse é uma das maiores dificuldades, pois além de profissionais capacitados, o hospital precisa de equipamentos de alta tecnologia. Mas, isso não será mais problema nos hospitais públicos do Ceará. Pelo menos é o que garante a Secretaria da Saúde do Estado, que promete instalar, até o próximo mês, cinco novas maquinas capazes de detectar a morte encefálica.

Segundo informações do secretário executivo da Sesa, Arruda Bastos, os novos equipamentos irão facilitar o diagnóstico precoce de morte encefálica e, consequentemente, aumentar o número de doações. "Desde o ano de 2007, o Ceará ampliou as Centrais de Transplantes, capacitou dezenas de profissionais da saúde, e realizou campanhas", ressaltou.

Ainda neste semestre, o Hospital de Messejana Carlos Alberto Studart irá realizar transplantes de pulmão, o que irá colaborar para o aumento no número de intervenções no Estado.

SOLIDARIEDADE

1.280 pessoas esperam, no Ceará, na fila de espera por transplante de órgãos. Desse total, 748 aguardam córnea, 304 precisam de rim, 191 de um fígado e oito dependem de um novo coração

5.998 transplantes foram realizados, no ano passado, em todo o País, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, divulgados, ontem, em São Paulo

DOE DE CORAÇÃO
Campanha estimula a solidariedade dos cearenses

Pacientes à espera de um transplante de órgão, em geral, precisam lutar diariamente contra um inimigo implacável: o tempo. A espera média por um rim, no Brasil, fica na casa dos 600 dias. No caso de uma córnea, o paciente passa cerca de 550 dias aguardando a cirurgia na fila.

Com o objetivo de conscientizar e promover a sensibilização das pessoas em favor da doação de órgãos, desde 2003, a Fundação Edson Queiroz promove a campanha Doe de Coração. A ideia do movimento é quebrar a barreira do preconceito e reduzir a desinformação em grande parte da população.

Em reconhecimento a esse trabalho, a presidente do Grupo Edson Queiroz, Dona Yolanda Queiroz, recebeu, em janeiro do ano passado, em São Paulo, o Prêmio Amigo do Transplante. A homenagem, criada pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), é destinada às pessoas ou instituições que contribuem para o aumento de transplantes de órgãos e tecidos no Brasil.

Se o Ceará ocupa, hoje, uma posição de destaque entre os Estados com melhor desempenho na doação de órgãos, grande parte do mérito é dessa iniciativa. Somente no ano passado, foram realizados, no Ceará, quase 770 transplantes de córneas, rins, coração e fígado.

A campanha faz uso de múltiplos meios de comunicação para atingir os mais diversos públicos. Cartazes, adesivos e anúncios levam a mensagem do movimento a milhares de pessoas.

F - NKL :

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