Na primeira versão da operação, a Polícia Federal apreendeu documentos, computadores e cerca de R$ 300 mil, além de cumprir 15 mandados de prisão
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (29) operação em 11 municípios do interior cearense, para colher novos elementos para instrução de investigações que visam desarticular quadrilhas especializadas em desvio de verbas públicas, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A operação foi denominada Gárgula II.
Está previsto o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, abrangendo residências de investigados, empresas e 11 Prefeituras Municipais. A execução das ordens judiciais envolve um efetivo de 85 policiais federais e 14 servidores da Controladoria Geral da União, além da participação de Promotores do Ministério Público Estadual.
A Operação Gárgula II é continuidade das operações Gárgula, deflagrada em dezembro de 2008, e Província, deflagrada em março de 2010. Essas investigações constataram o envolvimento de empresas e escritórios em esquemas de desvio de verbas públicas federais e estaduais repassadas a Prefeituras do Estado do Ceará. As principais irregularidades dizem respeito a fraudes em licitações, obras inacabadas, serviços pagos e não executados, sobre-preço e superfaturamento.
Os investigados poderão responder por desvio de verbas públicas, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Gárgula I
A primeira versão da operação foi realizada no fim do ano passado, quando a PF cumpriu 15 mandados de prisão e 52 de busca e apreensão. Segundo a investigação, para desviar dinheiro público, o grupo tinha várias empresas de fachada que eram comandadas por um escritório de consultoria, cujo gerente é considerado um importante empresário com pretensões políticas nesse Estado.
Ainda, de acordo com a investigação, terceirizados a serviço da Caixa Econômica Federal no Estado estariam envolvidos no esquema aprovando obras públicas de forma ilegal. A Polícia Federal apreendeu documentos, computadores e cerca de R$ 300 mil. Os investigados poderão responder por desvio de verbas públicas, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
F - Nem Ki Lask :
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