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segunda-feira, 1 de março de 2010

Hora de pegar as malas. Por mais mercado, Azul aposta em voos a preço de ônibus :

Presidente da empresa ao G1 falou sobre os desafios do setor.
Pedro Janot diz que infraestrutura de aeroportos deve melhorar em breve.

A guerra de tarifas entre as companhias aéreas derrubou os preços das passagens e fez crescer em quase 20% a procura por voos domésticos no ano passado. A expectativa do setor é de que o número de passageiros dobre nos próximos cinco anos – e, para a Azul, parte desse crescimento deve vir da conquista dos brasileiros que hoje viajam de ônibus.

“São 100 milhões de viagens de ônibus por ano [no país]. Então nosso objetivo é capturar uma parte dessas pessoas para os nossos aviões”, afirmou em entrevista ao G1 o presidente da empresa, Pedro Janot. Para ganhar passageiros do ônibus, a empresa também aposta em preços semelhantes: “A ideia é manter [o preço] próximo ao ônibus”, disse o executivo.

Quase uma “estreante” no mercado nacional, a Azul – que começou a operar em 2008 – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrentes Ocean Air em participação de mercado. Ainda assim, sua fatia 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.

Nos próximos anos, dois eventos devem movimentar esse mercado e trazer grandes desafios para o setor: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Parte importante desse desafio será adequar a deficitária infraestrura aeroportuária brasileira a um número bem maior de passageiros. Há hoje planos de obras para sete grandes aeroportos brasileiros – mas o cronograma de obras prevê que parte dos projetos será encerrada apenas em 2014.

Janot diz acreditar, no entanto, que o país terá capacidade de resposta e não terá do que se envergonhar diante dos milhares de turistas esperados por aqui: “[O setor aéreo] tem gargalos realmente sérios, seja de infraestrutura aeroportuária, seja de navegação aérea, seja de regulamentação. [Mas], no curto prazo, se a Infraero fosse capaz de responder às demandas, com baixo investimento e mais decisão você pode aliviar essa estrutura em uns 20%."

F - G1 :

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