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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mistério no Rio: peixes mortos chegam a 35ton :

Comlurb vai manter trabalho 24 horas por dia até a retirada total.
Ao todo, 102 garis atuam em embarcações e no entorno do local.

A Comlurb já removeu 35,6 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, desde as 7h da última sexta-feira (26) até a manhã deste sábado (27).

Segundo a empresa, 102 garis atuam no local, 12 deles embarcados em um catamarã e em um barco de alumínio e os demais atuam no entorno.

A operação conta ainda com dois caminhões e duas caixas de entulho, além do catamarã da EBX, do empresário Eike Batista.

De acordo com o Secretário Municipal de Conservação e Serviços Públicos Carlos Osório, haverá equipes trabalhando na área 24 horas por dia até que o serviço seja concluído.

Mudanças climáticas

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, afirmou na sexta (26) que a causa da mortandade de peixes na Lagoa pode ter sido o aumento de uma espécie de alga existente na água. Segundo ela, a mudança nas condições climáticas favoreceu a proliferação dessas algas, que não foram identificadas.


A gerente de qualidade de água da secretaria, Fátima Freitas, descartou o aumento de esgoto na lagoa. Segundo ela, não houve diminuição no nível de oxigenação da água.

Ela explicou que a secretaria acredita que o aumento da quantidade de alga foi o responsável pela morte dos peixes. Numa medição feita na segunda-feira, já havia sido constado um nível alto do micro-organismo, cerca de 400 mil. Nesta sexta, foi constadado um nível quatro vezes maior do que o de segunda. Para ela, um possível aumento de esgoto na água não seria a causa para o aumento da proliferação das algas.

Biólogo contesta

Já o biólogo Mário Moscatelli contesta uma das hipóteses de técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para justificar a morte de peixes. Segundo os técnicos, o choque térmico - a água fria da chuva de quinta-feira (25) em contato com a água quente da lagoa - pode ter causado a morte dos peixes.

"Em dezembro choveu com mais intensidade e não houve nada parecido com isso. Quando a gente encontra bagre, que vive no fundo da lagoa, e tilápia, que é um peixe resistente, morrendo é por que algo diferente ocorreu", disse o biólogo, em entrevista ao RJTV.

F - NKL :

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