No começo de 2007, quando Lúcio Alcântara ainda pertencia ao PSDB considerado inimigo número 1 da política do PT - não se imaginava uma aliança entre o Partido dos Trabalhadores e o Tucanato. No cenário regional, essa animosidade entre os dois partidos continua e é sempre confirmada pelas lideranças.
Agora, Lúcio Alcântara, presidente do Partido da República (PR) regional, defende, conversa e até alerta o Partido dos Trabalhadores. Anda conversando com os petistas José Guimarães, José Pimentel; ainda não se encontrou, mas pretende conversar com a presidente Estadual da sigla, a prefeita Luizianne Lins. Isso tudo por um bom motivo para ele. Apesar de ser pré-candidato a Deputado Federal, o desejo de Lúcio é de voltar ao Palácio Iracema. Isso com apoio do PT, que, segundo o ex-governador, foi encurralado pelo bloco que apóia a reeleição do governador Cid Gomes. Até o final do mês Lúcio anuncia se vai mesmo se candidatar e tentar acabar com o que ele chamou de "chantagem eleitoral", que estaria sendo feita pelo grupo de apoio ao atual governador.
O ex-governador, que perdeu para Cid Gomes ainda no primeiro turno na última disputa pela gestão do Estado, disse que a falta de opção de candidatos ao Governo acaba com o processo democrático e evidencia manobras políticas, que ele considera desonestas. Mas Cid Gomes, deixou, nesta terça-feira (11), de ser o único a se declarar candidato. Sóraia Tupinamba do PSOL anunciou que vai disputar o Governo do Estado.
Opção inconsistente, segundo Lúcio Alcântara. Se no cenário regional o quadro sinaliza para uma diversidade, mesmo que sutil, de nomes, na corrida em Brasilia o apoio a Dilma Roussef parece se firmar. E se Lúcio Alcântara quer o apoio do PT e diz que apóia a candidatura de Dilma, dependendo dessas articulações que ele vai ter até 30 de maio, Cid Gomes pode até reencontrar Lúcio na disputa.
F - Nem Ki lask :
e Henrique Junior :
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