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sexta-feira, 5 de março de 2010

Investidores dão prazo para solução do estaleiro :

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Área no Titanzinho é ideal para o projeto, afirmam investidores, que preveem vida útil de 20 anos ao estaleiro .

Empreendedor da STX alerta sobre limite para resolução sobre o estaleiro. Caso contrário, os planos mudam

Prazo máximo de seis meses, ou seja, até agosto próximo, é a data limite que o governo do Estado tem para conseguir as licenças ambientais e realizar as obras de infraestrutura necessárias para que o Estaleiro Promar Ceará (EPC) possa começar a se instalar na Praia do Titanzinho. O tempo foi estipulado na tarde de ontem, por Valdomiro Arantes Filho, presidente no Brasil do Grupo Multinacional STX Europe, novo sócio majoritário da EPC, com 50% das ações.

"Hoje a gente corre contra o relógio. Se não tiver o licenciamento ambiental para que o governo possa fazer as obras de infraestrutura e para que depois o estaleiro se instale, nos próximos seis meses, vamos começar a pensar em um outro plano, porque somos empreendedores e não queremos entrar em uma discussão política, se é aqui ou se é lá. Acho que seis meses é o nosso tempo limite", revelou Arantes Filho, após exposição do projeto virtual do Estaleiro, na tarde de ontem, na Assembleia Legislativa do Ceará.

Segundo ele, o grupo empreendedor já estuda possibilidades de instalação do empreendimento nos Estados de Pernambuco ou do Rio de Janeiro, onde o grupo STX já dispõe inclusive de área reservada para tal.

Transpetro quer agilidade

Arantes Filho explicou que, diante das reações contrárias encontradas no Ceará, "estamos conversando com a Transpetro, mas ela também não vai esperar muito tempo". Conforme disse, o contrato com a Transpetro para construção dos oito navios gaseiros soma cerca de R$ 570 milhões e após assinado precisará sem cumprido.

"Após assinado o contrato, temos o compromisso de entregar os navios e, portanto, não poderemos ficar nas discussões "ad eternum", alertou, numa referência à polêmica gerada em Fortaleza, em torno da instalação do estaleiro no Titanzinho.

"Se a prefeita (Luizianne Lins insistir nisso (em manter a posição contrária ao projeto), depois dessas discussões, longe de nós querermos implantar uma empresa, onde não somos benquistos", acrescentou Paulo Haddad, presidente da PJMR, empresa sócia do EPC.

Vantagens da localização

Conforme explicou Haddad, o Ceará é o candidato para instalação do projeto, escolhido pelo grupo, diante de uma série de benefícios que o Estado apresenta de ordem geográfica, logísticos, fiscais e financeiros. O presidente da STX disse que a localização estratégica do Ceará em relação aos mercados europeu e norte-americano, as condições físicas da Praia do Titanzinho, bem como a proximidade do Porto do Mucuripe e os serviços rodoferroviários disponíveis na área, credenciam o Serviluz com o local ideal para instalação do equipamento.

Incentivos

Ele citou ainda, os incentivos fiscais e apoio financeiro, da ordem de R$ 60 milhões, apontados pelo governo do Estado, como vantagens para "atracação" do estaleiro no Ceará. "A disponibilidade de mão-de-obra é outro aspecto muito importante", ressaltou Arantes Filho. Explicou ainda, que o empreendimento terá vida útil mínima de 20 anos, período necessário para amortização dos US$ 100 milhões, a serem aplicados pelos investidores. "Nosso foco é a construção de navios off-shore, que dão apoio às plataformas de petróleo",justificou.

Prazo

"Se não tiver o licenciamento ambiental em seis meses, vamos começar a pensar em um outro plano"
Valdomiro Arantes Filho, Presidente da STX Europe

"Longe de nós implantar uma empresa, onde não somos benquistos"
Paulo Haddad, Presidente da PJMR.


F - DN :

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