Veículos que saíram sem escolta policial foram danificados.
Trabalhadores reivindicam reajuste e redução da jornada de trabalho.
Mais de um milhão de pessoas foram prejudicadas pela greve de ônibus na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (22). Os motoristas fazem uma paralisação por tempo indeterminado.
Os trabalhadores reivindicam aumento de 37%, redução na jornada de trabalho para seis horas e fim da circulação de ônibus sem cobradores. O reajuste proposto pelas empresas é de 4,4%.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG), 90% dos ônibus que costumam transportar passageiros de quatro municípios vizinhos para trabalhar em Belo Horizonte não saíram das garagens. O índice equivale a cerca de dois mil veículos.
Em Belo Horizonte, outros dois mil veículos não circularam, o que representa 70% da frota. Em toda a Região Metropolitana, houve engarrafamentos no período da manhã. Os pontos de ônibus ficaram lotados e muitos passageiros voltaram para casa. As únicas alternativas de transporte eram as vans ou peruas irregulares.
Alguns ônibus saíram das garagens com a proteção da polícia, mas 64 veículos que não tinham escolta foram danificados. A maioria teve pneus furados ou vidros quebrados. No total, 13 manifestantes foram presos.
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