O vendedor Marcelo de Oliveira Rodrigues, de 23 anos, réu confesso no assassinato da ex-companheira Josefa Lourenço da Silva, de 24 anos, a Patrícia, se apresentou por volta das 20 horas de ontem (segunda-feira, 10 de maio) na 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte. O homicídio ocorreu por volta das 07h30min dentro da residência do casal no Bairro Romeirão. A jovem foi morta com um golpe de punhal no coração e o corpo entregue a sua mãe, Francisca Lourenço da Silva, que mora vizinho.
Ele se apresentou com o seu advogado, Aparecido Figueiredo, alegando legítima defesa e que matou a mulher com o punhal com que esta se encontrava armada. No depoimento que prestou ao escrivão Hamurabi Carlos e na presença do Delegado Levi Gonçalves Leal, ele contou que estava chegando de viagem e suspeitou que tivesse algum homem dormindo com Patrícia a qual teria demorado a abrir a porta e houve discussão em seguida.
"Já que você está com suas coisas aí fora, vá embora seu corno". Teria dito a mulher segundo narrou em seu depoimento, acrescentando ter sido ameaçado com um punhal no momento em que ia entregar um ursinho de pelúcia como presente pelo dia das mães. O casal possui dois filhos. Marcelo disse que quis saber quem estava com ela e a mulher teria se negado a dizer. Falou ainda de sua suspeita que a mesma tivesse usado algum tipo de substância entorpecente.
O vendedor nega que tenha atirado o corpo nos pés da mãe, mas que teria saído com a mesma nos braços em busca de socorro até a casa da sua sogra. Disse mais que foi agredido com um tamborete pelo seu cunhado que ali se encontrava. Marcelo contou ainda ao delegado que travou luta corporal com a companheira a quem desarmou e terminou atingindo-a sem a intenção de matá-la. Já na conversa com o repórter Normando Sóracles, do Site Miséria, ele chega a falar de arrependimento.
No domingo, a irmã da vítima, Ana Clícia da Silva, denunciou que, na semana passada, por ocasião de um contato telefônico direto do Maranhão, Marcelo teria ameaçado Patrícia de morte afirmando que não iria restar nem os passarinhos da gaiola. Segundo acrescentou, o vendedor passou a viver com a mesma quando esta ainda tinha apenas 12 anos de idade em meio a muitos conflitos com separações e reatamento do matrimônio.
F - Nem Ki Lask :
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