Sebastián Piñera não descartou fazer visita oficial à ilha, mas disse que quer ver dissidentes.
O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, antecipou que seu governo irá dar ênfase à defesa das liberdades individuais na América Latina, particularmente em Cuba.
- Creio que Cuba não é uma democracia e também penso que nesse país não se respeitam os direitos humanos. Por isso, desejo - como presidente - fazer tudo para que a Carta [Democrática Interamericana] e a determinação da OEA [Organização dos Estados Americanos], de defender a democracia e os direitos humanos, sejam mais eficazes.
Piñera também não descartou a possibilidade de ir a Cuba em viagem oficial, contudo, advertiu que, além de se reunir com as autoridades locais, pretende se encontrar com representantes da dissidência.
Ainda em relação à política externa, ele afirmou que sua prioridade será fortalecer as relações com países vizinhos, como Peru e Argentina.
Anteriormente, em entrevista à imprensa local, o empresário afirmou que o Brasil deverá ser o seu primeiro destino internacional.
- Creio que nossas primeiras visitas estarão no mundo dos países vizinhos, particularmente Brasil e Argentina.
Piñera, que saiu vencedor do segundo turno das eleições presidenciais de 17 de janeiro, assumirá a Presidência do Chile no dia 11 de março, encerrando 20 anos de gestões consecutivas da Concertación, aliança de centro-esquerda que está no poder desde o fim da ditadura (1973-1990).
F - R7 :
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