Prefeitura da capital paulista fechou com empresa para desenvolver infraestrutura necessária. Renault/Nissan afirma que carros elétricos só serão viáveis com ajuda governamental
Redação Época, com Agência Estado
A cidade de São Paulo pode ter carros elétricos em suas ruas em 2011. Pelo menos essa é a intenção do presidente mundial da Renault/Nissan, o brasileiro naturalizado francês Carlos Ghosn, que assinou uma parceria com a prefeitura da capital paulista para estudar o desenvolvimento da infraestrutura necessária para o abastecimento desse tipo de veículo. Acordos similares já foram feitos com mais de 40 cidades e instituições de diversos países. Esse é o primeiro acordo na América do Sul.
Ghosn adiantou, porém, que os carros elétricos só serão viáveis para uso em massa com ajuda dos governos. "Precisamos da ajuda inicial do governo, com incentivos, até atingirmos uma produção de 500 mil a 1 milhão de unidades ao ano, o que nos permitirá uma competição equilibrada com o carro a gasolina", afirmou o executivo. "Do contrário, o carro elétrico será apenas um produto de nicho."
A Renault/Nissan aposta forte no novo mercado. Ghosn já afirmou que 10% dos veículos novos vendidos no mundo em 2020 serão movidos a bateria. Nos Estados Unidos e no Japão, onde o primeiro carro elétrico da marca, o Nissan Leaf, será lançado no fim do ano, há incentivos na compra entre US$ 5 mil e R$ 7,5 mil. No Estado da Califórnia, o benefício chega a US$ 12 mil. O Leaf vai custar US$ 25,2 mil nos EUA.
O presidente da Nissan Américas, Carlos Tavares, afirmou que, para "popularizar" o carro elétrico serão necessários de três a cinco anos de incentivos. No Brasil, segundo Tavares, não houve ainda discussão formal com os governos federal e estaduais para avaliar possíveis isenções fiscais.
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