segunda-feira, 22 de março de 2010
"Estádios do Brasill serão melhores que os sul-africanos" :
Coordenador do grupo de trabalho dos arquitetos que cuidam das arenas brasileiras diz que a sustentabilidade é o diferencial dos projetos brasileiros. Mas a falta de preocupação com o urbanismo deve prejudicar o legado da Copa de 2014 para o Brasil.
Na primeira semana de março, um grupo formado por arquitetos que cuidarão das reformas e construções dos estádios brasileiros para a Copa do Mundo de 2014 visitou seis estádios sul-africanos. Segundo Leon Myssior, coordenador do grupo e vice-presidente do Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), a conclusão é que o Brasil poderá construir arenas superiores às da África do Sul, mas que a falta de preocupação com o urbanismo das cidades-sede comprometerá o legado nos dois países.
Myssior afirma que a vantagem dos estádios brasileiros é o foco na sustentabilidade, uma preocupação que surgiu desde a concepção dos projetos, e explica que a transposição do modelo alemão, que privilegia os equipamentos esportivos, não faz sentido no Brasil e na África do Sul.
Enquanto as cidades do país europeu já têm uma ótima infraestrutura, as brasileiras e sul-africanas deixam a desejar em vários aspectos. A realização da Copa poderia ser uma oportunidade para melhorar a qualidade de vida nessas cidades, mas a África do Sul perdeu essa chance. E o Brasil está indo por um caminho semelhante.
Há pouco mais de dois anos, o Sinaenco inspecionou quase todos os estádios das capitais brasileiras e o resultado foi impressionantemente ruim. Apresentamos os resultados em seminários, analisando as arenas e as infraestruturas de cada cidade. A partir disso o trabalho se fortaleceu e hoje o nosso foco é o Brasil de 2015, o legado que a Copa deixará para o país.
F - NKL :
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