Bar fechado: após a ação da Polícia Civil e da Guarda Municipal do Eusébio, o prostíbulo agora está interditado. O Escritório de Combate ao Tráfico de Seres Humanos apurou o fato
Um bar de fachada, em plena CE-040, servia de local para a prostituição de mulheres que eram aliciadas no Interior
Uma denúncia levou a Polícia Civil a fechar uma casa de prostituição que funcionava, há pelo menos três anos, em um bar de fachada situado no quilômetro 10 da rodovia CE-040, no Município do Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza. A operação que resultou na descoberta do local aconteceu durante o feriado prolongado. O dono da casa, Ronaldo Bernardo da Silva, foi preso em flagrante.
A operação foi desencadeada por meio de um trabalho conjunto entre policiais civis da Delegacia Metropolitana do Eusébio - sob o comando da delegada Ana Lúcia Almeida - guardas municipais daquele Município e pela equipe do Escritório de Combate Prevenção e Assistência às Vítimas de Tráfico de Seres Humanos, sob a coordenação de Eline Marques.
Investigação
A denúncia do funcionamento da casa de prostituição chegou às mãos da Polícia. "Recebemos a informação e entramos em contato com o Escritório. Soubemos que as garotas se prostituíam no local de quinta-feira a domingo, período em que realizavam muitos programas", contou a delegada Ana Lúcia.
Na noite de sexta-feira passada, em pleno feriado, a denúncia foi constatada. Quando chegaram lá, as autoridades policiais encontraram cerca de 15 homens em companhia de seis garotas que se prostituíam no local. O ´bar´ de fachada vendia bebidas e tira-gostos mas também ali havia quatro quartos para a realização dos programas. Para cada encontro as garotas cobravam cerca de R$40,00. "Deste valor, R$10,00 ficava com a casa. Dependendo do cliente, o valor cobrado pelo programa era mais alto", destacou Ana Lúcia Almeida, o que caracterizou o crime de exploração da prostituição alheia ou rufianismo, previsto no artigo 230 do Código Penal Brasileiro (CPB), com pena prevista de um a quatro anos de cadeia.
Flagrante
O dono da casa de prostituição, Ronaldo Bernardo, foi preso no local e, segundo a Polícia, confessou a prática do crime. A Polícia descobriu que ele trazia garotas de outros Municípios do Ceará e até de outros Estados.
"Na casa encontramos garotas oriundas das cidades de Jucás, Itarema, Caucaia e até uma de Teresina", ressaltou a delegada do Eusébio. A Polícia ainda não tem certeza sobre a faixa etária das garotas que eram exploradas no local. Apenas duas delas apresentaram carteiras de identidade durante a operação.
Ronaldo Bernardo foi autuado em flagrante por rufianismo, por manter casa de prostituição e tráfico interno de pessoas para fins de exploração sexual. A casa de prostituição, que funcionava no local conhecido como ´Bar da Loura´, foi fechada.
Ontem à tarde, a reportagem esteve no local e encontrou duas garotas. Uma delas se identificou como cozinheira. A outra disse que também era funcionária. Elas sustentaram que, apenas cinco mulheres trabalhavam ali fazendo programas com os clientes, mas negaram que as garotas fosse trazidas do Interior do Estado.
Uma denúncia levou a Polícia Civil a fechar uma casa de prostituição que funcionava, há pelo menos três anos, em um bar de fachada situado no quilômetro 10 da rodovia CE-040, no Município do Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza. A operação que resultou na descoberta do local aconteceu durante o feriado prolongado. O dono da casa, Ronaldo Bernardo da Silva, foi preso em flagrante.
A operação foi desencadeada por meio de um trabalho conjunto entre policiais civis da Delegacia Metropolitana do Eusébio - sob o comando da delegada Ana Lúcia Almeida - guardas municipais daquele Município e pela equipe do Escritório de Combate Prevenção e Assistência às Vítimas de Tráfico de Seres Humanos, sob a coordenação de Eline Marques.
Investigação
A denúncia do funcionamento da casa de prostituição chegou às mãos da Polícia. "Recebemos a informação e entramos em contato com o Escritório. Soubemos que as garotas se prostituíam no local de quinta-feira a domingo, período em que realizavam muitos programas", contou a delegada Ana Lúcia.
Na noite de sexta-feira passada, em pleno feriado, a denúncia foi constatada. Quando chegaram lá, as autoridades policiais encontraram cerca de 15 homens em companhia de seis garotas que se prostituíam no local. O ´bar´ de fachada vendia bebidas e tira-gostos mas também ali havia quatro quartos para a realização dos programas. Para cada encontro as garotas cobravam cerca de R$40,00. "Deste valor, R$10,00 ficava com a casa. Dependendo do cliente, o valor cobrado pelo programa era mais alto", destacou Ana Lúcia Almeida, o que caracterizou o crime de exploração da prostituição alheia ou rufianismo, previsto no artigo 230 do Código Penal Brasileiro (CPB), com pena prevista de um a quatro anos de cadeia.
Flagrante
O dono da casa de prostituição, Ronaldo Bernardo, foi preso no local e, segundo a Polícia, confessou a prática do crime. A Polícia descobriu que ele trazia garotas de outros Municípios do Ceará e até de outros Estados.
"Na casa encontramos garotas oriundas das cidades de Jucás, Itarema, Caucaia e até uma de Teresina", ressaltou a delegada do Eusébio. A Polícia ainda não tem certeza sobre a faixa etária das garotas que eram exploradas no local. Apenas duas delas apresentaram carteiras de identidade durante a operação.
Ronaldo Bernardo foi autuado em flagrante por rufianismo, por manter casa de prostituição e tráfico interno de pessoas para fins de exploração sexual. A casa de prostituição, que funcionava no local conhecido como ´Bar da Loura´, foi fechada.
Ontem à tarde, a reportagem esteve no local e encontrou duas garotas. Uma delas se identificou como cozinheira. A outra disse que também era funcionária. Elas sustentaram que, apenas cinco mulheres trabalhavam ali fazendo programas com os clientes, mas negaram que as garotas fosse trazidas do Interior do Estado.
F - NKL :
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