Secretária de Estado dos EUA deve discutir sobre ONU e Irã.
Amorim e Hillary vão assinar três memorandos, segundo o Itamaraty.
Depois de uma visita ao Congresso Nacional, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, chegou por volta de 11h30 no Itamaraty para uma reunião com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. De acordo com o Itamaraty, Hillary e Amorim vão almoçar juntos e discutir sobre reformas na Organização das Nações Unidas e sobre meios de evitar as mudanças climáticas.
O Brasil pleiteia uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, formado atualmente apenas por Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Rússia. O Itamaraty informou que durante a reunião devem ser abordados também temas como a promoção da igualdade racial e de gênero, negociações em andamento na Organização Mundial de Comércio e cooperação na ajuda ao Haiti e países africanos.
Clinton e Hillary irão ainda, segundo o Itamarty, assinar três memorandos. Um sobre questões de gênero, outro sobre mudanças no clima e um terceiro que trata de colaboração entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a United States Agency of Internacional Development (USAID).
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, recebe a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, no Palácio do Itamaraty.
A secretária de Estado norte-americana também deve pedir ajuda do Brasil para evitar que o Irã continue a desenvolver urânio. Os Estados Unidos temem que o país desenvolva armas nucleares e veem com receio o apoio do Brasil à política energética iraniana.
Visita ao Congresso
Durante visita aos presidentes do Senado e da Câmara, Hillary teria abordado a questão do Irã, segundo parlamentares presentes à reunião. Segundo o deputado Maurício Rands (PT-PE), Hillary disse esperar que o Brasil atue para evitar o desenvolvimento de armas nucleares pelo país de Mahmoud Ahmadinejad. “Ela espera que o Brasil contribua na questão do Irã pela relação que o Brasil desenvolveu com esse país e que possa ajudar a mudar o curso de ação que eles estão seguindo”.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também mencionou o mesmo tema. “Ela pediu que o Brasil colabore na política de não proliferação de armas nucleares e eu tive a oportunidade de dizer que o Brasil é signatário deste tratado”.
F - G1 :
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