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sábado, 6 de março de 2010

'Piscinão' no alto de favelas do Alemão é mistério no Rio :

Foto: Divulgação/Ascom Inea

Secretaria diz que escavações podem ter atingido lençol freático.
Empresa que explora pedreira afirma que é a água da chuva acumulada.


A Secretaria estadual do Ambiente do Rio desconhece a origem da água que formou uma lagoa no alto do Conjunto de favelas do Alemão, no subúrbio do Rio. O lago, que fica no Parque Serra da Misericórdia, tem água cristalina e foi frequentado pelos moradores das comunidades da região nos dias mais quentes do verão. Alguns moradores levaram colchões infláveis para se divertir.

O caso provocou divergência entre a área de meio ambiente do estado e a empresa que explora uma pedreira no local. As fotos, liberadas pelo Instituto Estadual de Ambiente (Inea), teriam sido feitas no mês de fevereiro. A empresa assinala que atualmente a situação já mudou e a água está sendo drenada.


Segundo a Lafarge, empresa que administra a pedreira no local, o terreno é industrial, e lá é feita mineração de brita, pedra que é usada para a fabricação do concreto. O trabalho é feito com cortes horizontais, formando uma área mais baixa do que o resto.

Veja mais fotos do "piscinão do Alemão"

A origem da água, no entanto, ainda é controversa. A hipótese levantada pela área de meio ambiente do estado é a de que as escavações atingiram o lençol freático. E este fato, somado à água da chuva recentemente acumulada, teria formado o grande lago, de acordo com a secretaria.

A empresa informa que ali não existe lençol freático, que o terreno é feito apenas com pedra e, por isso, a água não escoa. Segundo a Lafarge, a água que está acumulada no buraco é apenas a da chuva. A empresa afirmou que faz drenagens periodicamente e que aquele terreno onde a água se acumulou é normalmente usado para passagem de veículos e funcionários.

A companhia informou que, desde o dia 7 de fevereiro, quando três funcionários foram mortos por traficantes da favela ao chegar para trabalhar, a pedreira estava desativada, sem que nenhum trabalho fosse feito no local. Nem a drenagem da água.

Os trabalhos foram retomados no fim de fevereiro, e a drenagem da água foi retomada. As fotos divulgadas pelo Instituto Estadual do Ambiente seriam anteriores à retomada dos trabalhos. Ainda segundo a assessoria da empresa, só credenciados pela empresa entram no terreno, e nível da água já baixou consideravelmente.


O governo do estado, através da secretaria, disse que tomou conhecimento do caso recentemente e que está fazendo estudos para avaliar o que aconteceu. Os técnicos pretendem ir ao local, ainda nesta semana, para fazer testes no local e descobrir a origem da água.


F - G1 :


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